terça-feira, 18 de maio de 2010

Capitulo1 - (Parte 2)

O Sequestro – Parte 2


Foi uma curta viagem de menos de 30 minutos, chegamos a Promissão, e a intenção maior do Jeff era comprar algo para beber, de preferência que tivesse álcool na composição.
Ele rodou a cidade que não era muito grande, mas totalmente desconhecida para mim. Se o caminho ficasse por minha conta, eu provavelmente me perderia em questão de segundos, mas na realidade eu já estava bem perdida.
Ele seguiu por uma rua não muito escura, uma simples rua de um bairro comum, com algumas árvores e casas fechadas, afinal, já passava da 0h30 e não teria muita gente acordada. Ele finalmente chegou a uma casa, onde havia uma grade na parede, com alguns anúncios de bebida na frente, era um bar que vendida bebidas que funcionava 24 horas, e aquele lugar era o pais das maravilhas para o Jeff.
Ele desceu do carro, para comprar a bebida.
- Já volto. – ele disse.
- Eu quero ir no banheiro – Disse Caty aparentemente, com muita vontade de ir a um banheiro.
- Ah, eu também quero ir – eu disse.
Dan começou a rir, porque realmente não havia lugar para duas meninas usarem um banheiro descente. Mas isso não parecia ser problema para Caty.
- Vamos procurar um terreno vazio, algum lugar que dê para nós usarmos. – ela disse descendo do carro e me chamando.
Não hesitei, desci do carro, e fomos procurar algum lugar “usável”.
- Dan, nós vamos reto, quando o Jeff voltar, vai encontrar a gente. – eu disse com as mãos na porta do carro e com pressa – Estamos indo – E fomos atrás de algum lugar.
Andamos reto, procurando um terreno, algum beco, algo que duas garotas pudessem usar. Não fomos muito felizes na nossa procura, e sempre quando víamos um lugar perto de ser usado como um banheiro feminino havia garotos por perto. Não andamos mais que 5 minutos, então Dan e Jeff apareceram.
- Vamos, levo vocês em casa. – disse Jeff.
Então entramos no carro, e seguimos para casa do Jeff.

Chegamos rápido, e a tempo suficiente para usar o banheiro. O único problema parecia no caminho que tivemos que fazer para chegar ao banheiro, pois, a entrada da casa dele, era um enorme corredor, e ele parecia ficar maior a cada passo, principalmente para quem está com muita vontade de ir ao banheiro. Entramos, usamos o banheiro, mas incrivelmente, quando junta amigos que não parecem ter as idéias no lugar, surge a fome.
Eu não hesitei em procurar algo na cozinha dele, na realidade, eu não hesito em procurar comida, e fuçando um lugar e outro, eu achei um potinho com paçoca rolha. Não foi o suficiente para que matássemos a fome, ainda devoramos um bolo pequeno.
Quando estávamos, enfim, satisfeitos, voltamos para o carro.
- Aonde vamos agora? – eu disse ansiosa.
- Para a Ponte do Gurupá – Disse Jeff com uma cara de empolgação.
- Ponte da onde? O que tem lá?
- A ponte do Gurupá, é uma ponte que passa por cima da estrada, que dá acesso para Santa Maria do Gurupá, que é um vilarejo. – Disse Jeff, orgulhoso pela sua instrução precisa.
Eu não sabia o que ele queria dizer com aquilo tudo, mas pela empolgação dele, parecia ser um bom lugar para ficar com os amigos.

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